O Advogado que adora palavrões

O Advogado que adora palavrões

Postura Profissional – O Advogado que adora palavrões

Esse artigo é sobre postura profissional e tem por objetivo provocar uma reflexão sobre o comportamento corporativo nos dias de hoje.

Hoje recebi a visita de um advogado, tudo começou quando há alguns dias atrás recebi um e-mail deste advogado, solicitando uma reunião para uma possível parceria de negócios. Nos falamos por telefone e marcamos a reunião.

Ele chegou na hora marcada (ponto positivo), mas quando começou a falar, a possível “parceria” foi por água abaixo.

Era um rapaz de uns 35 anos, que aparentava 25, muito bonito e sorridente, porém sem postura profissional.

Ele iniciou a conversa com inúmeros “palavrões”, como se fossem poesias, ria como um adolescente e assim continuou até o final da reunião, destruindo cada vez a sua imagem.

Durante a nossa conversa, ele me contou a sua trajetória escolar e por incrível que pareça se tratava de uma pessoa extremamente inteligente e preparada no que se refere a instrução. Já estava na 3ª. Faculdade (todas pela USP) e recentemente havia sido aprovado em um concurso público. Enfim tinha um curriculum técnico invejável.

O interesse dele era de oferecer assessoria jurídica e empresarial aos meus clientes,  mas para a minha surpresa não se preocupou em apresentar nenhuma proposta, esse portanto foi o 2o. ponto negativo, acabando definitivamente com qualquer chance de fecharmos uma parceria.

Na minha opinião, as falhas cometidas superaram muito toda a sua bagagem acadêmica, um verdadeiro desperdício.

Principais erros cometidos

Os erros (citados abaixo) foram cruciais e demonstraram a sua total inexperiência comercial:

  • Falou palavrões e não demonstrou seriedade;
  • Não apresentou nenhuma proposta concreta;
  • Perguntou muito sobre questões financeiras da empresa, ou seja, foi indiscreto, não teve cautela;
  • Não forneceu nenhum cartão de visitas ou referências, passando a impressão de inexperiência.

Enfim, depois deste episódio, posso concluir que muitas vezes a “educação” não significa nada se não houver uma postural profissional e o mínimo de “tino comercial” para se tornar um profissional de sucesso. É claro que não estou dizendo que a educação não é importante, muito pelo contrário, a educação tem um papel importantíssimo, mas a postura profissional, que não é ensinada nas Universidades, é ao meu ver muito mais útil para o profissional do que uma coleção de diplomas e de medalhas estudantis.

Vamos refletir ?

Amigos, este assunto é válido para a nossa reflexão, muitas vezes somos induzidos pela vida moderna e pelo mundo capitalista à encher os nossos filhos de obrigações escolares Exigimos que eles sejam os melhores da sala de aula, contratamos os melhores colégios, professores particulares, cursos de ingles, ballet, esportes, enfim trabalhamos duro para que eles tenham um excelente estudo, mas não podemos esquecer de ensinar o básico, ensinar o respeito às regras simples de etiqueta, seja na vida pessoal ou na vida profissional.

Katia Aparecida Gomes

Katia Aparecida Gomes (diretora da empresa Kaed Assessoria Contábil).

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